Para se concentrar no que é mais importante para o negócio, aumentar a produtividade e o valor agregado, a maior parte das empresas terceiriza processos importantes, mas que não são as atividades-fim, como a logística. E o que levar em conta na contratação de transportadoras, quando esse é o principal custo logístico?
Formar parcerias com as transportadoras é uma decisão extremamente estratégica e exige avaliar muitos aspectos. No momento em que a empresa entrega a mercadoria, a transportadora passa a representá-la e qualquer problema pode afetar sua imagem. Por isso, embora o custo seja importante, não deve ser o único fator a ser levado em conta.
Para ajudá-lo a tomar essa decisão, apresentamos, a seguir, quatro dicas práticas para serem consideradas na contratação da transportadora certa para o seu negócio. Confira!
1. O volume e a frequência de entregas
Para criar uma parceria ganha-ganha, é preciso agregar esforços, tanto na operação da empresa quanto da transportadora. Isso significa que é preciso existir um volume de carga suficiente e, em contrapartida, uma disponibilidade de veículos satisfatória.
Balancear o volume e garantir uma boa frequência de entregas é a melhor forma de aumentar a produtividade e reduzir os custos com as entregas.
2. A carga a ser transportada
O tipo de carga faz toda a diferença ao selecionar a transportadora. Se o produto for leve, de baixo risco, com pouca restrição de validade e alto volume (como papel toalha, por exemplo), a facilidade de transporte é maior. Outros itens, como os químicos, exigem veículos com características específicas e condutores com as certificações apropriadas.
Além disso, se a entrega for fracionada ou exigir mistura, como perecíveis e mercearia na mesma entrega, a complexidade aumenta. Por isso, muitas transportadoras fazem uma única operação e não aceitam levar cargas frágeis, fracionadas ou mistas. Fique atento a isso.
3. As restrições da localidade
Muitas cidades, para minimizar os congestionamentos, têm leis que limitam a circulação de caminhões em determinadas vias, horários ou tipos de operação. Em grandes capitais, por exemplo, é comum que veículos de grande porte só trafeguem à noite.
Já em locais de comércio (como feiras), a entrega deve ser realizada apenas por veículos pequenos para não atrapalhar a circulação. Ao escolher uma transportadora, portanto, é preciso saber se ela conhece bem as características do local em que vai atuar para garantir a máxima eficiência.
4. A tecnologia utilizada
A tecnologia adotada é fundamental na escolha. Ela possibilita automatizar processos, facilita as tomadas de decisão, melhora a comunicação com os clientes e permite acompanhar a operação em tempo real.
A tecnologia também é essencial no planejamento, pois ajuda no processo de roteirização. Muitos softwares permitem que as restrições de cada localidade ou cliente sejam cadastradas e, a partir delas, determinam o melhor trajeto automaticamente.
Além disso, o acompanhamento em tempo real ajuda a identificar caminhos críticos que podem comprometer a entrega. E, com base nesses dados, já determina novas rotas.
A contratação de transportadoras é fundamental para o sucesso da companhia. Por isso, saiba exatamente o volume e a frequência de distribuição, verifique se a parceira atende aos tipos de carga da organização e as restrições dos locais de entrega e escolha um fornecedor com tecnologia de ponta.
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